27 de novembro de 2012

Viagens de férias e fim de ano estão 25% mais caras

Para o potiguar que pretende passar os festejos de fim de ano e férias de 2013 fora do Estado, uma boa e uma má notícia. A boa é que ainda existem (poucas) vagas. A má é que os preços estão 25% mais altos do que para quem se programou e comprou os pacotes no início das vendas, em julho e agosto. As vendas neste fim de ano devem ter um incremento de 20% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com estimativa da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav/RN), e devem consolidar uma tendência: as viagens internacionais. 

Entre os destinos mais procurados pelos potiguares estão Argentina, Estados Unidos, Portugal e França. Entre os domésticos, Gramado (RS), Rio de Janeiro e resorts no litoral nordestino. A procura confirma a tendência indicada pelo Índice de Potencial de Consumo (IPC Maps 2012), de que os gastos dos potiguares com viagens nacionais e internacionais devem aumentar 45,5%, entre 2010 e 2012 - o segundo maior crescimento do Nordeste e superior a média nacional estimada em 25,8%. Os dados são do estudo realizado pela IPC Marketing Editora, empresa especializada no cálculo de índices do mercado de consumo, divulgado e detalhado em junho em reportagem da TRIBUNA DO NORTE.

A migração e fortalecimento dos consumidores da classe C somado a melhoria no poder aquisitivo do brasileiro são apontados por Diassis Rosado Holanda, presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav/RN) como motivadores desse bom desempenho do setor. "O consumidor potiguar passou a colocar a viagem como um bem possível. Muitos têm preferido, inclusive, investir na viagem de fim de ano, em detrimento de festa e até do veraneio", afirma. 

Mesmo com o câmbio mais elevado (com o dólar em torno de R$ 2,10) que no final de 2011, as viagens internacionais tem saído menos "salgadas" para o bolso do consumidor. Em alguns casos, destinos como Buenos Aires e Lisboa saem ao mesmo valor ou menos do que ir para as Serras Gaúchas, nesse período do ano. 

"Para os vôos domésticos, o valor das passagens em geral é muito mais alto e acaba puxando o preço dos pacotes e influenciando na escolha do comprador", acrescenta Diassis Rosado.
Tribuna do Norte


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