8 de junho de 2012

Noite Cultural marcou Exposição de Arte Sacra em Jardim do Seridó








A cidade de Jardim do Seridó realizou na noite de ontem, quinta-feira (07/06), a Exposição de Arte Sacra com as obras do mestre jardinense Júlio Cassiano. O evento aconteceu na Casa de Cultura Popular, Palácio Antônio Antídio de Azevedo e mostrou as coleções do Padre Jocimar Dantas, Wildete Medeiros, ambos de Jardim do Seridó, e Antônio Marques de Natal.

Estiveram presentes o prefeito municipal, padre Jocimar Dantas, secretários municipais, o idealizador e curador da exposição, Diego Góis, a diretora da Casa de Cultura, Patrícia Azevedo, vereador e presidente do Ponto de Cultura, Gilberto Valdeger, o Mister Jardim 2012, Rodrigo Medeiros, e a Miss Jardim 2012, Letícia Carla, a Miss Seridó, Amanda Azevedo e o Mister Jardim 2011, Rubson Azevedo. Outros misteres e misses de outras cidades do Seridó também participaram.

“Falar sobre Júlio Cassiano é trazer uma de nossas riquezas à tona. Ele representa a cultura do nosso povo, fez imagens da mulher jardinense, do agricultor, pessoas simples, manifestações do nosso povo. Era uma figura emblemática”, disse o prefeito Pe. Jocimar Dantas.

A exposição tem como tema: “Júlio Cassiano: o imaginário de um santeiro que viveu em Jardim do Seridó”. As obras continuam expostas durante esta sexta-feira (08/06). O objetivo é mostrar aos jardinenses uma parte do trabalho de Júlio Cassiano, cujas peças estão espalhadas pelo mundo.

“Jardim do Seridó é uma terra que sempre cultivou artistas. Júlio Cassiano trabalhou por muitos anos no fundo da sede da Banda de Música. De lá, saíram peças incríveis, as imaginações desse santeiro”, ressaltou José Renato, secretário de Cultura.

Júlio Cassiano foi um jardinense autodidata, escultor de madeira e músico da Banda Euterpe Jardinense. Suas obras são voltadas para os ex-votos, figuras esculpidas em madeira que representam partes do corpo que estavam adoecidas e foram curadas.

“Das mãos calejadas de Júlio Cassiano uma procissão de todos os santos e santas de Deus faziam surgir. Nesses objetos de devoção encontramos o gesto simples no nosso povo, do jardinense”, completou Diego Góis, professor e historiador.



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