20 de maio de 2012

Faern informa que preços dos insumos irão baixar por causa da seca

Nessa última sexta-feira (18) o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), José Álvares Vieira, esteve reunido com o deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB) e teve a confirmação que o pleito defendido pela entidade, com relação à diminuição dos preços cobrados nos balcões da Conab pelos insumos, terá uma queda já neste mês de maio.

De acordo com Vieira, o Diário Oficial da União publica na próxima segunda-feira (21) portaria interministerial que autoriza a venda, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), da saca de 60 kg de milho aos agricultores familiares (Pronaf) a R$ 18,00 e a R$ 21,00 para os pequenos e médios produtores rurais do estado. “Com essa seca terrível, o Governo Federal teve a sensibilidade de ouvir o pedido dos inúmeros produtores do RN e baixou esses preços. Com essa medida, poderemos respirar um pouco melhor e conseguir comprar os insumos com preços diferenciados”, resumiu o presidente da Faern.

Nesta sexta-feira (18) começou a ser distribuído em Natal e Currais Novos o primeiro carregamento de 17 mil toneladas de milho da Conab vindo do estado do Mato Grosso. Uma parte desses insumos seguirá para Caicó, Assú e Mossoró, para abastecer os armazéns localizados nessas cidades.

Efeitos drásticos da seca

Já a partir do segundo carregamento, de 12 mil toneladas, previsto para o meio do ano, o armazém de Umarizal, no Oeste, deverá receber parte dos estoques que vão regularizar o fornecimento de milho aos produtores e criadores potiguares durante a seca. No segundo semestre, entre agosto e setembro, a Conab ainda vai destinar 22 mil toneladas de milho ao estado. No total serão 51 mil toneladas para este ano. “Esperamos amenizar os efeitos drásticos da seca com essa medida que vai garantir ração para alimentar os rebanhos”, disse Henrique Alves.

O consumo anual de insumos adicionado à ração animal no RN é de 137,6 toneladas – só o milho participa com mais de 72 toneladas disso. O farelo de milho vem em segundo lugar com 25 mil toneladas, seguido do caroço e torta de algodão (20 toneladas) e farelo de trigo (20 toneladas).
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